Vani Moreira Kenski
O livro constitui-se de uma coletânea de textos da autora, todos resultantes de palestras proferidas nos principais congressos educacionais realizados no Brasil, nos últimos anos.
Mais até que de educação, a autora trata, em linhas gerais, do ensino presencial e a distância, além do interesse em desvendar e avançar na compreensão do ato de aprender.
Os textos selecionados por Kenski, contam a história de um processo de busca do seu saber atual, e resultam das pesquisas, por ela desenvolvidas, com o intuito de encontrar a melhor forma de exploração das atualizações das tecnologias para um melhor ensino.
O primeiro capítulo “O que são tecnologias? Como convivemos com as tecnologias”, desde o seu título, indica uma indagação acerca dos conceitos, evolução e dos efeitos causados pelas tecnologias presentes em nosso cotidiano. Traça um histórico que vem desde o início da civilização até as ferramentas e produtos midiáticos, hoje utilizados. Nesse capítulo, a autora também expõe sua preocupação com o desafio de viabilizar a escola como um espaço crítico em relação ao uso das tecnologias de informação e de comunicação (TICs). Menciona os programas de reality show que mostra como a vivência cotidiana das pessoas alimenta o show oferecido pela mídia. Coloca, ainda, que a democratização do acesso aos produtos tecnológicos é um outro grande desafio para a sociedade atual, o qual demanda amplos esforços e mudanças no âmbito econômico e educacional.
Nos capítulos subseqüentes, a autora constrói uma análise discursiva sobre “as alterações nas estruturas e na lógica dos conhecimentos que requerem novas concepções para as abordagens disciplinares, as novas metodologias e as novas perspectivas para a ação docentes”.
O capítulo 4 discute as tecnologias e as mudanças necessárias nas instituições de ensino e no trabalho docente. Diz a autora, que a escola deve se preparar para investir em equipamentos e infra-estrutura para viabilizar as condições de acesso e de uso dos equipamentos. Diante das novas tecnologias, afirma a autora, que há necessidade de um repensar na forma de educar, devendo-se discutir uma nova lógica para o ensino. Essa nova lógica perpassa pela reflexão sobre os impactos na concretização do projeto pedagógico. O capítulos 5 e 6 apresentam o tema sobre o professor diante das novas tecnologias e a nova lógica do ensino na sociedade da informação. Afirma a autora, que “a relação entre a educação e novas tecnologias requer novos posicionamentos ligados à política e à gestão da educação”. O papel do Estado deve ser claro e objetivo, no que concerne às finalidades da educação no prisma das novas tecnologias; ao financiamento; à universalização; e à democratização do acesso a esses novos ambientes tecnológicos.Discute-se, posteriormente, as comunidades virtuais de aprendizagem, o ensino colaborativo e a mudança dos papéis de professores e de alunos.
quinta-feira, 28 de junho de 2007
O Que é Mídia-Educação
Polêmicas do Nosso Tempo
Maria Luiza Belloni
O livro de Maria Luiza Belloni, é, na verdade, uma coletânea de trabalhos científicos de fóruns de discussão, apresentados sobre o uso educativo das tecnologias de informação e comunicação. Muitos dos trabalhos apresentados são baseados em resultados de pesquisas empíricas.
O livro contém cinco capítulos. O primeiro deles, intitulado “Mídia-Educação: mediação escolar indispensável para a cidadania”, trata dos novos modos de aprender, com foco na autodidaxia. Sobre isso, a autora, ressalta o quanto tem sido forte o impacto do avanço tecnológico sobre os processos e instituições sociais. Diz a autora, em palestra proferida no Congresso Internacional de Educação Pública (2000), que a resposta aos desafios impostos para a integração das tecnologias de informação e comunicação (TIC) sobre processos e instituições sociais, deve considerar duas dimensões indissociáveis: as ferramentas pedagógica para a melhoria e expansão do ensino e o objeto de estudo complexo e multifacetado que exige abordagens criativas, críticas e interdisciplinares.
Em seu segundo capítulo, com o título “Da Tecnologia à Comunicação Educacional”, o livro aborda a integração das TICs com o processo educacional. Fala a autora da cibercultura e a metáfora do impacto; da sociedade digitalizada; nas tecnologias e educação; na mediatização da tecnologia à comunicação educacional; e, por fim, dos novos professores e alunos. Nessa última, Belonni traça um parâmetro histórico-comparativo da sala de aula do quadro e giz às salas de aula informatizadas.
Com o título “Mídia-Educação: Ética e Estética”, o livro traz o tema do papel da TV no processo de socialização, analisando os aspectos positivos e negativos da inserção desse veículo de massa na formação da sociedade e abordando temas como a violência e a sexualidade.
O penúltimo capítulo, discute as “Reflexões Sobre a Mídia”. A autora questiona a referência acadêmica que considera o fenômeno da “mercadoria artística” como veículos de comunicação de massa, quando na verdade, denomina-se, apenas como “mídia”. Fala, ainda, da sociedade de consumo, e constata que “vivemos numa civilização da imagem, que teria se tornado a base de comunicação entre os homens”. Afirma que “o mundo de mercadorias leva o homem moderno à submissão ao sistema”, desencorajando seu espírito da iniciativa e da autoconfiança e diminuindo a possibilidade da decisão a partir do seu próprio julgamento.No quinto e último capítulo, Belloni analisa o “Programa Formação do Telespectador” sob os desafios da inovação educacional. Esse programa constitui-se num kit de materiais pedagógicos (vídeos e impressos) que apresentam, de modo irreverente, temas variados referentes à televisão e seus programas. Desenvolvido em 1993, o Programa Formação do Telespectador, vem sendo utilizado em escolas públicas do ensino fundamental e médio inferior, em Brasília, Rio de Janeiro e Florianópolis, e tem como objetivo a formação de crianças e adolescentes para o uso ativo e crítico da televisão, buscando a percepção consciente e o debate crítico das mensagens televisuais.
Maria Luiza Belloni
O livro de Maria Luiza Belloni, é, na verdade, uma coletânea de trabalhos científicos de fóruns de discussão, apresentados sobre o uso educativo das tecnologias de informação e comunicação. Muitos dos trabalhos apresentados são baseados em resultados de pesquisas empíricas.
O livro contém cinco capítulos. O primeiro deles, intitulado “Mídia-Educação: mediação escolar indispensável para a cidadania”, trata dos novos modos de aprender, com foco na autodidaxia. Sobre isso, a autora, ressalta o quanto tem sido forte o impacto do avanço tecnológico sobre os processos e instituições sociais. Diz a autora, em palestra proferida no Congresso Internacional de Educação Pública (2000), que a resposta aos desafios impostos para a integração das tecnologias de informação e comunicação (TIC) sobre processos e instituições sociais, deve considerar duas dimensões indissociáveis: as ferramentas pedagógica para a melhoria e expansão do ensino e o objeto de estudo complexo e multifacetado que exige abordagens criativas, críticas e interdisciplinares.
Em seu segundo capítulo, com o título “Da Tecnologia à Comunicação Educacional”, o livro aborda a integração das TICs com o processo educacional. Fala a autora da cibercultura e a metáfora do impacto; da sociedade digitalizada; nas tecnologias e educação; na mediatização da tecnologia à comunicação educacional; e, por fim, dos novos professores e alunos. Nessa última, Belonni traça um parâmetro histórico-comparativo da sala de aula do quadro e giz às salas de aula informatizadas.
Com o título “Mídia-Educação: Ética e Estética”, o livro traz o tema do papel da TV no processo de socialização, analisando os aspectos positivos e negativos da inserção desse veículo de massa na formação da sociedade e abordando temas como a violência e a sexualidade.
O penúltimo capítulo, discute as “Reflexões Sobre a Mídia”. A autora questiona a referência acadêmica que considera o fenômeno da “mercadoria artística” como veículos de comunicação de massa, quando na verdade, denomina-se, apenas como “mídia”. Fala, ainda, da sociedade de consumo, e constata que “vivemos numa civilização da imagem, que teria se tornado a base de comunicação entre os homens”. Afirma que “o mundo de mercadorias leva o homem moderno à submissão ao sistema”, desencorajando seu espírito da iniciativa e da autoconfiança e diminuindo a possibilidade da decisão a partir do seu próprio julgamento.No quinto e último capítulo, Belloni analisa o “Programa Formação do Telespectador” sob os desafios da inovação educacional. Esse programa constitui-se num kit de materiais pedagógicos (vídeos e impressos) que apresentam, de modo irreverente, temas variados referentes à televisão e seus programas. Desenvolvido em 1993, o Programa Formação do Telespectador, vem sendo utilizado em escolas públicas do ensino fundamental e médio inferior, em Brasília, Rio de Janeiro e Florianópolis, e tem como objetivo a formação de crianças e adolescentes para o uso ativo e crítico da televisão, buscando a percepção consciente e o debate crítico das mensagens televisuais.
Síntese do Seminário do Grupo 1
Grupo: Sérgio Batista, Márcio, Ednalva e Gilmar
Tema: Educação a Distância.
O primeiro grupo a se apresentar, abordou, com competência, um tema extremamente pertinente. Sérgio Batista coordenou a apresentação do trabalho que, pela qualidade e conteúdo, fez aumentar o nível de responsabilidade dos grupos subseqüentes.
Com o objetivo de analisar a relação da educação com as tecnologias da informação e comunicação, a partir da concepção da linguagem, interação, interatividade e dialogismo, o grupo atendeu ao que se propôs.
Conceituando hipertexto como um sistema para visualização de informações, cujos documentos contém referências internas para outros documentos, os membros componentes iniciaram um passeio pelas formas e características da interatividade.
Os hipertextos dividem-se em potencial e colaborativo. No primeiro, não há espaços para o interagente, ao contrário do tipo colaborativo.
O trabalho também apresentou as tecnologias e o ensino presencial e a distância, situando-se a partir do Ensino Interativo até as Comunidades Virtuais. Relatou a conectividade; as comunidades virtuais; as comunidades virtuais de aprendizagem e as integradas; a cooperação; a colaboração; as motivações para aprender; e a nova sociabilidade da educação, através da dinâmica da comunidade virtual. O grupo apresentou, também, os desafios e o ensino interativo.
Uma rica abordagem que nos motivou a conhecer a importância da interatividade na construção da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, discorrendo sobre a Nova Infra-estrutura da Informação e Comunicação (NTICs), refletindo em que elas podem contribuir para a produção do conhecimento.
Tema: Educação a Distância.
O primeiro grupo a se apresentar, abordou, com competência, um tema extremamente pertinente. Sérgio Batista coordenou a apresentação do trabalho que, pela qualidade e conteúdo, fez aumentar o nível de responsabilidade dos grupos subseqüentes.
Com o objetivo de analisar a relação da educação com as tecnologias da informação e comunicação, a partir da concepção da linguagem, interação, interatividade e dialogismo, o grupo atendeu ao que se propôs.
Conceituando hipertexto como um sistema para visualização de informações, cujos documentos contém referências internas para outros documentos, os membros componentes iniciaram um passeio pelas formas e características da interatividade.
Os hipertextos dividem-se em potencial e colaborativo. No primeiro, não há espaços para o interagente, ao contrário do tipo colaborativo.
O trabalho também apresentou as tecnologias e o ensino presencial e a distância, situando-se a partir do Ensino Interativo até as Comunidades Virtuais. Relatou a conectividade; as comunidades virtuais; as comunidades virtuais de aprendizagem e as integradas; a cooperação; a colaboração; as motivações para aprender; e a nova sociabilidade da educação, através da dinâmica da comunidade virtual. O grupo apresentou, também, os desafios e o ensino interativo.
Uma rica abordagem que nos motivou a conhecer a importância da interatividade na construção da qualidade do processo de ensino-aprendizagem, discorrendo sobre a Nova Infra-estrutura da Informação e Comunicação (NTICs), refletindo em que elas podem contribuir para a produção do conhecimento.
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