quarta-feira, 3 de abril de 2013


MERCADO DE TRABALHO

Formação técnica aumenta renda dos trabalhadores em até 24%

Pesquisa do Senai mostrou que 72% de seus ex-alunos conseguem emprego no primeiro ano após a formatura, recebendo salários maiores que os anteriores

Publicado em 26/03/2013, às 11h53

Do JC Online

73% dos ex-alunos do Senai conseguem emprego na sua área de formação / Foto: Hélia Scheppa / JC Imagem

73% dos ex-alunos do Senai conseguem emprego na sua área de formação

Foto: Hélia Scheppa / JC Imagem

Trabalhadores com formação técnica entram no mercado de trabalho com rapidez e têm sua renda ampliada após a conclusão dos cursos profissionalizantes. A conclusão é de pesquisa do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) divulgada nesta semana. Os dados mostram que 72% dos estudantes são contratados no primeiro ano depois da formatura e aumentam seu salário em até 24%.
Entre 2010 e 2012, o Senai acompanhou a inserção no mercado de trabalho de cerca de 20 mil ex-alunos. O objetivo era analisar os impactos da educação profissional na empregabilidade dos estudantes, para atender cada vez mais às exigências do mercado de trabalho. “Os resultados reforçam a ideia de que o ensino técnico pode sim ser uma escolha para os jovens brasileiros”, afirma o diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi.
Além de mostrar que o rendimento dos trabalhadores com formação técnica é maior que a de profissionais sem qualificação, a pesquisa apontou que os ex-estudantes técnicos não têm dificuldade em encontrar trabalho. A maior parte deles, 72%, consegue emprego logo no primeiro ano após a formatura. Desses, 73% atuam na sua área de formação.
Esses profissionais têm renda 19% maior que os trabalhadores de outras áreas, o que representa acréscimo de 24% em relação aos salários anteriores à formação. Durante a pesquisa, constatou-se que os trabalhadores quailificados recebem cerca de 2,6 salários mínimos por mês - o equivalente a R$ 1,6 mil na época do estudo e R$ 1.762,80 atualmente. Além disso, 42% dos gestores dos trabalhadores com formação técnica disseram que consideram esses profissionais superiores aos demais empregados.
"A educação técnica é uma chance de entrar no mercado de trabalho de forma qualificada, em uma carreira promissora e estável, sem que isso signifique um caminho que exclui a universidade”, diz Rafael Lucchesi. Ele ressaltou que os jovens brasileiros não limitam sua formação aos cursos técnicos. Cerca de 42% dos ex-alunos do Senai estavam estudando no ano seguinte à conclusão da qualificação.

Instituições privadas farão parte do Pronatec e do Fies Técnico

Publicado em 26.03.2013, às 21h3

Instituições privadas de ensino superior e escolas privadas de educação tecnológica deverão integrar o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) Técnico a partir do segundo semestre deste ano, disse nesta terça-feira (26)  o secretário de Educação Tecnológica do Ministério da Educação (MEC), Marco Antonio de Oliveira, em audiência pública da Comissão Especial de Reformulação do Ensino Médio, na Câmara dos Deputados.

Outra mudança, no que diz respeito ao ensino técnico, será a reformulação da Educação de Jovens e Adultos (EJA), também a partir do segundo semestre. A carga de ensino técnico será enfatizada e haverá uma melhor articulação da área com os demais conteúdos.

Segundo Oliveira, o Brasil tem 22,5 milhões de jovens entre 18 e 24 anos. Desses, 7,6 milhões, cerca de um terço, concluíram o ensino médio e não ingressaram em nenhum outro sistema de ensino, superior ou de formação técnica. Com a entrada das escolas privadas, explica, “esperamos ampliar a oferta de vagas no ensino técnico de nível médio”. Poderão participar instituições privadas de ensino superior com avaliação positiva exigida pelo MEC e escolas técnicas privadas que forem bem avaliadas pela rede federal, que será responsável por verificar o cumprimento das exigências para a oferta de cursos.

Atualmente, é ofertado o ensino integrado, que alia ensino médio com ensino profissionalizante, e o chamado ensino concomitante, que possibilita aos jovens que estudam na escola pública que façam  cursos profissionalizantes no contraturno. Com as privadas, afirma o secretário, “será possível ofertar mais vagas para o subsequente: curso técnico de 800 a 1.400 horas de duração para quem já deixou o ensino médio”.

A oferta de cursos técnicos, segundo estima o MEC, deve influenciar também as matrículas do Educação de Jovens e Adultos (EJA) . O número de matrículas caiu de 1,6 milhões em 2007 para 1,3 milhões em 2012 no ensino médio. Segundo o secretário, tratam-se de estudantes com histórico de fracasso escolar. Uma solução seria “estreitar a relação entre a educação de jovens e adultos e ensino profissional, de forma simultânea”. 

“Estamos falando de um jovem trabalhador que não concluiu o ensino médio, mas que está inserido no mercado. Ele vai poder ingressar no EJA, fazer a avaliação do conhecimento profissional que ele tem - e isso é considerado crédito na formação dele - e fazer também a parte complementar de educação básica valorizando conteúdos fundamentais como matemática, português e conhecimentos gerais, sempre associando esses conteúdos com a formação profissional”.

De acordo com o Censo da Educação Básica do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), em 2012, foram 1,4 milhões de matrículas em cursos técnicos no país. Somente pelo Pronatec, foram 502,9 mil. A meta para o programa é um total de 2,4 milhões de matrículas de 2011 a 2014 em cursos técnicos. O Pronatec prevê a oferta de cursos de formação inicial e continuada, que somadas ao ensino técnico, chegam a uma meta de 7,9 milhões de matrículas de 2011 a 2014.

Fonte: Agência Brasil

terça-feira, 25 de setembro de 2012

A necessidade da indústria nos estados do Nordeste


Fonte: Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial - SENAI

REGIÃO NORDESTE

845,5 mil é a demanda por profissionais capacitados no período 2012-2015.

Bahia

Demanda por 244,5 mil profissionais capacitados, o que corresponde a 3,4% de todo o país.
Ocupações com maior demanda (nível técnico): técnicos em eletrônica; técnicos em eletricidade e eletrotécnica; técnicos de controle da produção; técnicos em segurança no trabalho; técnicos em operação e monitoração de computadores.
Ocupações com maior demanda (> 200 horas): trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis; padeiros, confeiteiros e afins; mecânicos de manutenção de veículos automotores; mecânicos de manutenção de máquinas industriais.

Pernambuco

Demanda por 165,4 mil profissionais capacitados, o que corresponde a 2,3% de todo o país.

Ocupações com maior demanda (nível técnico): técnicos em eletrônica; técnicos em eletricidade e eletrotécnica; técnicos de controle da produção; técnicos em eletricidade e eletrotécnica; técnicos em operação e monitoração de computadores.

Ocupações com maior demanda (> 200 horas): trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); operadores de máquinas para costura de peças do vestuário; trabalhadores na fabricação e conservação de alimentos; padeiros, confeiteiros e afins; mecânicos de manutenção de veículos automotores.

Ceará
Demanda por 161,2 mil profissionais capacitados, o que corresponde a 2,3% de todo o país.

Ocupações com maior demanda (nível técnico): coloristas; técnicos em operação e monitoração de computadores; técnicos de controle da produção; técnicos em eletrônica; técnicos em eletricidade e eletrotécnica.

Ocupações com maior demanda (> 200 horas): operadores de máquinas para costura de peças do vestuário; trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); padeiros, confeiteiros e afins; trabalhadores polivalentes das indústrias têxteis; mecânicos de manutenção de máquinas industriais.

Rio Grande do Norte

Demanda por 69,6 mil profissionais capacitados, o que corresponde a 1,0% de todo o país.

Ocupações com maior demanda (nível técnico): coloristas; técnicos de controle de produção; técnicos em eletrônica; técnicos em eletricidade e eletrotécnica; técnicos em construção civil (edificações).

Ocupações com maior demanda (> 200 horas): trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); operadores de máquinas para costura de peças do vestuário; trabalhadores polivalentes das indústrias têxteis; padeiros, confeiteiros e afins; mecânicos de manutenção de veículos automotores.

Paraíba

Demanda por 51,8 mil profissionais capacitados, o que representa 0,7% de todo o país.

Ocupações com maior demanda (nível técnico): técnicos de controle de produção; técnicos em eletricidade e eletrotécnica; técnicos em eletrônica; coloristas; técnicos em construção civil.

Ocupações com maior demanda (> 200 horas): trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); operadores de máquinas para costura de peças do vestuário; padeiros, confeiteiros e afins; mecânicos de manutenção de máquinas industriais; mecânicos de manutenção de veículos automotores.

Alagoas

Demanda por 44,9 mil profissionais capacitados, o que representa 0,6% de todo o país.

Ocupações com maior demanda (nível técnico): técnicos mecânicos na fabricação e montagem de máquinas, sistemas e instrumentos; técnicos de controle de produção; técnicos em segurança no trabalho; gerentes de operações comerciais e de assistência técnica; técnicos em eletrônica; técnicos em eletricidade e eletrotécnica.

Ocupações com maior demanda (> 200 horas): trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); mecânicos de manutenção de veículos automotores; operadores de equipamentos de filtragem e separação; trabalhadores de instalações elétricas; padeiros, confeiteiros e afins.

Maranhão

Demanda por 43,8 mil profissionais capacitados, o que corresponde a 0,6% de todo o país.

Ocupações com maior demanda (nível técnico): técnicos em eletrônica; técnicos em segurança no trabalho; coloristas; técnicos de controle de produção; técnicos em eletricidade e eletrotécnica.

Ocupações com maior demanda (> 200 horas): trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); mecânicos de manutenção de máquinas industriais; mecânicos de manutenção de veículos automotores; trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis; padeiros, confeiteiros e afins.

Sergipe

Demanda por 41,7 mil profissionais capacitados, o que representa 0,6% de todo o país.

Ocupações com maior demanda (nível técnico): técnicos em eletrônica; técnicos em eletricidade e eletrotécnica; técnicos de controle de produção; técnicos em operação e monitoração de computadores; técnicos em segurança do trabalho.

Ocupações com maior demanda (> 200 horas): trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais); padeiros, confeiteiros e afins; operadores de máquinas para costura de peças do vestuário; trabalhadores de montagem de estruturas de madeira, metal e compósitos em obras civis; mecânicos de manutenção de veículos automotores.

Piauí

Demanda por 31,6 mil profissionais capacitados, o que corresponde a 0,4% de todo o país

Ocupações com maior demanda (nível técnico): técnicos em eletricidade e eletrotécnica; coloristas; técnicos em eletrônica; técnicos em operação e monitoração de computadores; técnicos em segurança no trabalho.

Indústria precisará de 7,2 milhões de técnicos até 2015



Mapa do Trabalho Industrial, elaborado pelo SENAI, mostra profissões em alta nos próximos três anos. Do total da necessidade, 1,1 milhão será por trabalhadores para novas vagas

O Brasil terá de formar 7,2 milhões de trabalhadores em nível técnico e em áreas de média qualificação para atuarem em profissões industriais até 2015. Essa necessidade produzirá oportunidades em 177 ocupações, que vão desde trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais) e padeiros até supervisores de produção de indústrias químicas e petroquímicas.

Os dados fazem parte do Mapa do Trabalho Industrial 2012, elaborado pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (SENAI) para subsidiar o planejamento da oferta de formação profissional da instituição. A pesquisa inédita também pode apoiar os jovens brasileiros na escolha da profissão e, com isso, aumentar suas chances de ingresso no mercado de trabalho.

Do total da demanda, 1,1 milhão será por trabalhadores para ingressarem em novas oportunidades no mercado. O restante já está trabalhando e precisa manter-se qualificado para acompanhar os avanços tecnológicos da indústria. “Apenas 6,6% dos brasileiros entre 15 e 19 anos estão em cursos de educação profissional. Na Alemanha, esse índice é de 53%. 

Nossos jovens precisam ver a formação profissional como uma excelente oportunidade para o mercado de trabalho”, afirma o diretor de Educação e Tecnologia da CNI, Rafael Lucchesi.

O Mapa do Trabalho Industrial  foi  apresentado durante o lançamento da Olimpíada do Conhecimento, nesta quinta-feira, 20 de setembro, em São Paulo. A Olimpíada coloca em disputa os melhores alunos das escolas SENAI de todo o país como forma de avaliar a qualidade de cursos profissionalizantes para mais de 50 ocupações. Os profissionais preparados nessas escolas atenderão à demanda da indústria apontada no estudo. 

MAIS OPORTUNIDADES NO SETOR DE ALIMENTOS – Entre as ocupações que necessitam de cursos profissionalizantes com mais de 200 horas, a maior demanda está no setor de alimentos. Conforme o Mapa, serão necessários 174,6 mil trabalhadores para a indústria de alimentos (cozinheiros industriais) entre 2012 e 2015 em todo o Brasil. No mesmo período, o país precisará de 88,6 mil operadores de máquinas para costura de peças do vestuário e  81,7 mil preparadores e operadores de máquinas pesadas para a construção civil.

Já entre as ocupações técnicas de nível técnico, o técnico de controle da produção lidera o ranking com demanda de 88.766 profissionais. Atrás, vem a de técnicos em eletrônica com 39.919 e a de técnicos de eletricidade e eletrotécnica, com 27.972. (Veja quadros)

As ocupações em áreas de média qualificação com maior demanda
Ocupações
Demanda acumulada
2012-2015
Trabalhadores da indústria de alimentos (cozinheiros industriais) (setor de alimentos)
174.586
Operadores de máquinas para costura de peças do vestuário
88.600
Preparadores e operadores de máquinas pesadas para a construção civil
81.817
Mecânicos de manutenção de máquinas industriais
63.427
Mecânicos de manutenção de veículos automotores
62.866
                         Fonte: Mapa do Trabalho Industrial 2012

As ocupações em áreas técnicas com maior demanda
Ocupações
Demanda acumulada
2012-2015
Técnicos de controle de produção
88.766
Técnicos em eletrônica
39.919
Técnicos em eletricidade e eletrotécnica
27.972
Técnicos de desenvolvimento de sistemas e aplicações
25.204
Técnicos em operação e monitoração de computadores
21.677
                                    Fonte: Mapa do Trabalho Industrial 2012

A análise da demanda mostra ainda que os profissionais das ocupações operacionais precisam ser polivalentes, com capacidade para desempenhar várias funções. Vem aumentando também a importância de características como visão sistêmica do fluxo produtivo e capacidade de gerenciamento.

Apesar de não figurarem no topo da lista da demanda, algumas profissões têm ganhado espaço no mercado de trabalho industrial. Entre elas estão agentes de meio ambiente, pela utilização de tecnologias mais limpas e preocupação com a conservação dos recursos naturais, e os trabalhadores do campo da logística, desde os operadores até os técnicos.

ONDE ESTÃO AS VAGAS – A maior necessidade por profissionais capacitados nesses dois grupos se concentra nas regiões Sul e Sudeste, especialmente nos estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul e Paraná.

Distribuição regional

Região
Demanda por capacitação
Demanda por capacitação (%)
Sudeste
4,13 milhões
57,6%
Sul
1,50 milhão
20,9%
Nordeste
854,50 mil
11,9%
Centro-Oeste
383,50 mil
5,5%
Norte
294,80 mil
4,1%
          Fonte: Mapa do Trabalho Industrial 2012

A pesquisa também identifica as principais demandas por profissionais qualificados em todos os estados. No grupo de ocupações que requerem mais de 200 horas de qualificação, a de cozinheiro industrial lidera em 25 unidades da federação. Já entre as profissões de nível técnico, a necessidade maior será por técnicos de controle da produção, técnicos em eletrônica e técnicos em eletricidade e eletrotécnica.

AUMENTA A PROCURA POR TRABALHADOR QUALIFICADO – A demanda por profissionais de nível técnico para os próximos três anos é 24% maior que a registrada para o período 2008-2011, quando a necessidade de profissionais ficou em 5,8 milhões.
Na opinião do diretor-geral do SENAI, Rafael Lucchesi, conhecer essa necessidade por estado, por setor, por tipo de ocupação é crucial para o planejamento da formação profissional. “Um país que ainda investe pouco em educação, como o Brasil, deve lançar um olhar à frente para dimensionar e direcionar a aplicação dos recursos sejam públicos ou privados”, avalia.

A boa notícia é que o Brasil tem capacidade para preparar os trabalhadores e, assim, transformar essa demanda em oportunidade de emprego para pessoas devidamente qualificadas. O SENAI oferece, a cada ano, 2,5 milhões de vagas. A maioria delas é para cursos de aprendizagem industrial, aperfeiçoamento profissional, qualificação profissional e cursos técnicos de nível médio.

Do ponto de vista dos trabalhadores, a qualificação profissional possibilita melhores chances de colocação no mercado e salários. Pesquisa realizada pelo SENAI em 2011 mostrou que 80% dos formados nos cursos técnicos da instituição em 2010 estavam trabalhando em 2011 e recebiam, em média, 2,47 salários mínimos, o equivalente, na época, a R$ 1.346,15 ao mês.

Os técnicos também foram muito bem avaliados por seus supervisores nas empresas. Em uma escala de zero a dez, receberam 8,4 no quesito competências básicas e 8,3 em competências específicas e de gestão.

Metodologia do Mapa do Trabalho Industrial

O SENAI, a partir de cenários que estimam o comportamento/crescimento da economia brasileira e dos seus setores, projeta o impacto sobre o mercado de trabalho e estima a demanda por formação profissional industrial (novos empregos e formação continuada).

O método utilizado é o Insumo-Produto de Liontief que considera o fluxo de bens e serviços entre os vários setores da economia e seu efeito multiplicador sobre o volume de emprego.  A metodologia foi desenvolvida com a colaboração das melhores universidades do país, como a Universidade São Paulo (USP), a Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

As projeções e estimativas são desagregadas no campo geográfico, setorial e ocupacional, e servem como parâmetro para o planejamento da oferta de cursos do SENAI.

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Pesquisa aponta menor taxa de desemprego em Recife



Resultados são referentes ao mês de julho


WWW.leiajá.com  por Adriana Luíza


Pesquisa realizada pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese) apontou que desemprego na Região Metropolitana do Recife alcançou, em julho, a menor marca para o mês. O número de trabalhadores fora do mercado na RMR no mês passado foi de 11,6% da população economicamente ativa contra o índice de 13,7% registrada em julho de 2011.
Segundo o levantamento, nos últimos 12 meses, foram criados 94 mil novos postos de trabalho no Grande Recife. O setor de serviços foi o que criou mais vagas (45 mil), seguida pela construção (30 mil) e Comércio (17 mil).
A pesquisa também aponta uma gradativa elevação do rendimento médio do trabalhador. Entre junho de 2011 e junho deste ano, o salário médio pago no Estado teve uma elevação de 5,2%, passando de R$ 1.038 para R$ 1.092, com destaque para a indústria de transformação, onde o rendimento cresceu 10,9%, passando de R$ 1.069 para R$ 1.185.

Segundo o secretário do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, Antônio Carlos Maranhão, Recife vive um bom momento para a sua economia. 

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

SENAI CRESCE E BUSCA NOVOS PROFISSIONAIS PARA QUADRO DE COLABORADORES


Assim como o Estado de Pernambuco, o SENAI PE está crescendo e buscando novos profissionais para compor o corpo de colaboradores da empresa. Desta vez, as vagas oferecidas são destinadas à contratação por tempo determinado, indeterminado e de formação de cadastro reserva, para as unidades do Cabo de Santo Agostinho, Caruaru, Departamento Regional (Recife) e outras cidades com Unidades Remotas do SENAI. As inscrições poderão ser realizadas a partir desta segunda-feira (06), e seguirão até a sexta-feira (10).

As vagas para os contratos por tempo indeterminado são nos cargos de agente de mercado, docente (área: eletromecânica, técnico em informática, tecnico em segurança do trabalho, assistente administrativo, assistente de manutenção, analista de educação profissional, docente (área: eletrotecnica), docente (área: manutenção automotiva), docente (área: construção civil), consultor de empresas (área: alimentos). 

Para as contratações por tempo determinado as oportunidades são para assistente jurídico, instrutor (área: mecânica), instrutor (área: construção civil), instrutor (área: alimentos). Todas as vagas são extensivas para portadores de deficiência, conforme decreto nº 3.298/99 e 5.296/04.

 Aos selecionados, o SENAI oferecerá os benefícios de previdência privada, assistência médica, assistência odontológica, plano de desenvolvimento, ticket alimentação ou refeição, vale transporte e programa de incentivo à educação formal e à língua estrangeira dentro dos critérios estabelecidos pelo SENAI.

Os interessados devem entregar o currículo na recepção da sede do Departamento Regional do SENAI – PE, localizado na Rua Frei Cassimiro nº 88, Santo Amaro – Recife-PE, das 08h às 16h30 ou enviar um e-mail para o endereço eletrônico curriculo@pe.senai.br , indicando no campo assunto do e-mail, a vaga pretendida.

As etapas do processo e os critérios de avaliação estarão presentes na programação da seleção, que será fornecida ao candidato pré-selecionado, de acordo com os requisitos do cargo.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

4a. Olimpíada Nacional em História do Brasil

4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil O Museu Exploratório de Ciências – Unicamp recebe a partir do dia 01/06/2012, as inscrições para a 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil (ONHB). Poderão participar estudantes regularmente matriculados no 8º e 9º anos do Ensino Fundamental e demais séries do Ensino Médio, de escolas públicas e privadas de todo o Brasil, incluindo alunos do Ensino de Jovens e Adultos (EJA). Para orientar a equipe, composta por três estudantes, é obrigatória a participação de um professor de história. O formulário de inscrição e o boleto para pagamento estarão disponíveis no site do Museu Exploratório de Ciências de 01 de junho até 10 de agosto. A taxa de inscrição é de 21 reais para as equipes de escolas públicas e 45 reais para as equipes das escolas particulares. O valor da inscrição corresponde à inscrição de todos os membros da equipe (incluindo o professor-orientador). Em 2012, O Museu Exploratório de Ciências custeará, para participarem da final, as passagens de avião das 27 equipes mais bem colocadas em cada estado da Federação (escolas públicas ou particulares) e mais 10 equipes de escolas públicas com a maior pontuação, sendo uma por região do país, e cinco escolas públicas com mais alta pontuação em todo o Brasil, independente de sua região. Após a final da Olimpíada, os professores responsáveis por essas equipes são convidados a permanecer na Unicamp para realizar capacitação de uma semana, com custos de hospedagem cobertos também pelo Museu. A ONHB premiará escolas, alunos e professores, com medalhas de ouro (60), prata (100) e bronze (140) e certificados de participação para todos os inscritos e também para as escolas. A 4ª Olimpíada Nacional em História do Brasil é uma iniciativa do Museu Exploratório de Ciências – Unicamp. O evento é patrocinado pelo CNPq e tem o apoio da Rede Globo de Televisão e da Revista de História da Biblioteca Nacional. A última edição, realizada em 2011, inscreveu mais de 65 mil participantes e reuniu cerca de duas mil pessoas na final presencial, realizada na Unicamp, nos dias 15 e 16 de outubro. A ONHB é organizada pela equipe do Museu Exploratório de Ciências e as provas são concebidas e elaboradas por historiadores, professores e pós graduandos de História da Unicamp. Como proposta, os participantes têm a oportunidade de trabalhar com temas fundamentais da história nacional e de conhecer de perto as práticas e metodologias utilizadas pelos historiadores. Calendário da 4ª ONHB Inscrições e pagamento dos boletos: de 01/06/2012 a 10/08/2012. Primeira fase: inicia no dia 20/08/2012 e finaliza no dia 25/08/2012. Segunda fase: inicia no dia 27/08/2012 e finaliza no dia 01/09/2012. Terceira fase: inicia no dia 03/09/2012 e finaliza no dia 08/09/2012. Quarta fase: inicia no dia 10/09/2012 e finaliza no dia 15/09/2012. Quinta fase: inicia no dia 17/09/2012 e finaliza no dia 22/09/2012. Grande Final Presencial: Prova: 20/10/2012 Cerimônia de Premiação: 21/10/2012 Inscrições no site: www.mc.unicamp.br