quarta-feira, 21 de março de 2012

Mais vagas de qualificação profissional para Pernambuco

Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR 
20/03/2012 | 19h01 | Petróleo e gás


A Petrobras anunciou na tarde desta terça-feira (15) a abertura de cinco mil novas vagas de qualificação profissional com recursos do Programa de Mobilização da Indústria Nacional de Petróleo e Gás Natural (Prominp) em Pernambuco. São quatro mil vagas pelo programa Qualipetro, cujo edital deverá ser lançado no início de abril pela Secretaria Estadual de Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo, e outras mil vagas no programa Aluno-Empresa, cujo objetivo é qualificar trabalhadores que já atuam na obra da Refinaria Abreu e Lima, através dos consórcios.

Além disso, o sexto ciclo do programa está oferecendo 384 vagas no estado. “O Prominp é mais uma iniciativa, mas não é a única. Fizemos uma mudança de estratégia em função do ciclo anterior e para ter mais profissionais qualificados dentro da refinaria”, afirmou o diretor-presidente da Abreu e Lima, Marcelino Guedes. 

No quinto ciclo do Prominp, foram ofertadas 8.326 vagas em Pernambuco. Apesar de cerca de 68 mil pessoas terem participado do processo seletivo, apenas 21 mil compareceram para fazer as provas. Resultado: 6.003 aprovados, ou seja, 27% das vagas deixaram de ser preenchidas. A Petrobras acredita que a culpa não é somente da baixa escolaridade dos candidatos.

“Todo mundo só fala em soldador, mas tem uma série de outras categorias profissionais cujas vagas não são preenchidas. Por isso agora mudamos nossa estratégia”, justificou Marcelino. As inscrições para o sexto ciclo do Prominp vão até o dia 12 de abril. A taxa é de R$ 25 (nível básico), R$ 42 (níveis técnico e médio) e R$ 63 (superior).

Nesta quarta-feira, dia 21, termina o prazo para pedido de isenção da taxa de inscrição para quem possui Número de Identificação Social (NIS) e comprovar renda familiar de até três salários mínimos.

Por Micheline Batista, da equipe do Diario

sexta-feira, 16 de março de 2012

Fábrica de vidros planos deve gerar 1,9 mil empregos em Pernambuco


15/03/2012 15h39 - http://g1.globo.com/pernambuco/

Investimento é de R$ 770 milhões e demandas nacionais serão atendidas.
Ministros Fernando Pimentel e Bezerra Coelho vieram lançar a obra.


Katherine Coutinho
 

Os ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, e da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho, e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, estiveram em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, nesta quinta-feira (15) para o lançamento da obra da primeira fábrica de vidros planos do Nordeste. Com um investimento de R$ 770 milhões e com previsão de uma área construída de 90 mil metros quadrados, a Companhia Brasileira de Vidros Planos deve gerar 370 empregos diretos e mais 1.500 indiretos quando entrar em funcionamento.
Com capital totalmente nacional, a fábrica vai atender às demandas nacionais e também locais. "Esse é um empreendimento corajoso do grupo Cornélio Brennand, que vai acima dos R$ 750 milhões e vai trazer vidros para a nossa construção civil e também para o setor automotivo, que está nascendo aqui ao lado com a planta da Fiat. Nós estamos muito felizes porque já em agosto do próximo ano vamos ter a oportunidade de ver centenas de trabalhadores pernambucanos nessa que será uma grande fábrica", afirma o governador Eduardo Campos.
O investimento inicial da fábrica, em 2010, tinha sido previsto em R$ 330 milhões. "O valor saltou por que saímos de um forno de 600 toneladas para 900 toneladas, aportamos a tecnologia mais moderrna do mundo, incluímos nas nossa linha de produção não só os vidros planos tradicionais, mas também vidros coloridos, laminados e espelhos. Isso completa a linha, além do investimento adicional no beneficiamento de matéria prima. Nós teremos uma indústria absolutamente integrada diferentemente do tradicional que se faz no Brasil. Nós vamos beneficiar a matéria prima", explica o presidente da companhia, Paulo Drummond.


A escolha por Pernambuco, explica Drummond, se deu a uma série de fatores, um deles a localização estratégica em relação ao resto do Nordeste. "Eu vejo Goiana com mais otimismo que Suape. Suape é um empreendimento consolidado, que veio crescendo ao longo dos últimos 40 anos e de certa forma não foi possível se planejar. Em Goiana, isso se dá diferente. Há um planejamento prévio, inclusive a partir das próprias empresas. Nós queremos estabelecer comunicação com as demais empresas que estão se instalando aqui e ajudarmos naquilo que for preciso para o próprio município", conta o presidente da CBVP.
Iniciativas como essa, para o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, provam que a indústria no Brasil segue crescendo, apesar das dificuldades. "A indústria brasileira tem várias dificuldades, muitas delas oriundas da concorrência desleal que vem de fora, oriundas de uma taxa de câmbio que agora nós estamos corrigindo, oriundas das taxas de juros durante muito tempo elevadas, mas que agora também estão sendo corrigidas. Todas elas são dificuldades que nós conhecemos, sabemos e podemos enfrentar. Eu agora saio de Pernambuco com um argumento concreto para dizer, para esses que levantam a idéia da desindustrialização, estão errados", defende Pimentel.

quinta-feira, 15 de março de 2012

Emprego no setor industrial cresce 4,2% no Estado


Jornal do Commercio 15/03/12

O emprego industrial do País cresceu 0,5% em janeiro deste ano, na comparação com igual mês de 2011. Em Pernambuco, a alta foi de 4,2%, a segunda maior do Brasil, atrás apenas do Paraná, com um aumento de 4,6%. Os dados são de uma pesquisa mensal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o levantamento, o principal responsável pelo desempenho pernambucano foi o setor de alimentos e bebidas, com uma elevação de 8,1%. O resultado de São Paulo, uma queda de 3% motivada por reduções nos setores de metal, metalurgia básica e plástico., foi a maior influência para o baixo desempenho do emprego da indústria no País.

segunda-feira, 12 de março de 2012

A bússola do emprego futuro

MERCADO DE TRABALHO Pesquisa da Firjan aponta quais as profissões do setor industrial que serão mais demandadas até 2020

Felipe Lima
flima@jc.com.br
Seis milhões de toneladas de produtos plásticos serão fabricados no Brasil somente este ano. Oitenta bilhões de barris de petróleo e gás natural repousam no fundo da costa brasileira. Até 2014, R$ 880 bilhões serão investidos por empresas nacionais na compra de máquinas e equipamentos. Essas cifras e volumes são as responsáveis por uma explosão de demanda por trabalhadores no setor industrial até 2020. Nove profissões, de níveis básico, médio e superior, se destacam nesse cenário, aponta pesquisa feita pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan). Pernambuco, que vive um momento diferenciado, com a atração de várias plantas industriais, tem muito a ver com esta pesquisa. Cada vez mais, estudantes e profissionais já inseridos no mercado se voltam para as novas empresas do Estado, principalmente as de Suape.
Ao todo, a Firjan escutou 402 empresas que juntas empregam 2,2 milhões de brasileiros. A partir daí, traçou o futuro da demanda profissional na indústria para os próximos oito anos. Supervisor de produção em fábricas de plásticos, engenheiros ambientais e de saneamento, de petróleo e especializados nas áreas ligadas à mobilidade, desenhistas técnicos de eletroeletrônica, trabalhadores metalúrgicos que atuam diretamente no beneficiamento de metal, técnicos em mecatrônica, biotecnologistas, e técnicos em Tecnologia da Informação (TI). Vagas não vão faltar nessas áreas e boas remunerações aguardam aqueles que investirem em qualificação (ver arte abaixo).
Há um ano no cargo de supervisor de produção da Amanco, fábrica de tubulações de plástico para construção civil instalada em Suape, José Felipe da Silva Filho, 33 anos, é responsável por monitorar o desempenho de todo o parque produtivo. Das máquinas às pessoas. Bastante diversificado, o segmento de plásticos está diretamente ligado ao crescimento de mercados como o automotivo, de alimentos e bebidas, de produtos de higiene e infraestrutura no País.
Em Pernambuco, o segmento é representado pelas indústrias que produzirão componentes como os painéis dos carros que sairão do complexo bilionário da Fiat, fabricantes de pré-formas que vão comprar o PET feito na PetroquímicaSuape, e empresas que fornecem insumos para a construção civil.
Atualmente, relata o vice-presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado de Pernambuco (Simpepe), Válter Câmara, o empresariado local tem tido que treinar sua mão de obra e apostar na prata da casa para preencher as vagas.
Foi o caso de José Felipe. Ele começou como estagiário de mecânico, há 10 anos, no chão de fábrica da Amanco. As demandas mais urgentes são atendidas via importação de trabalhadores. Paulistas e catarinenses são maioria.
No caso da Engenharia de Petróleo, segunda profissão mais procurada, duas palavras explicam as cotações elevadas: pré-sal.
O coordenador do Centro de Tecnologia e Geociências (CTG) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Edmilson Lima, explica que as megarreservas brasileiras dependem de conhecimento técnico de ponta para serem exploradas. Os bilhões de barris exigirão novas técnicas de processamento. E há ainda a demanda por sistemas de distribuição complexos. São os engenheiros que irão comandar essas inovações.
Yves Nogueira, presidente da Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet de Pernambuco (Assespro-PE), comenta que a fome da indústria por técnicos em TI (3º lugar no ranking) está ligada ao aumento do potencial tecnológico das fábricas. Quanto mais automatizada uma linha de produção, mais pessoas são necessárias para fazê-la funcionar bem e gerar dinheiro. O maquinário rodando exige programas que avaliem de forma estatística sua produtividade. Que identifiquem falhas. Enfim, que monitorem, sem pausa, o ritmo de produção.

Chances para níveis médio e superior

 Felipe Lima
flima@jc.com.br
Da geladeira a um navio. A indústria metalmecânica brasileira tem investido em novos processos que têm como objetivo transformar uma chapa de metal de qualidade inferior em um componente de alto valor agregado. Para isso, é preciso dispor, em larga escala, de um trabalhador com conhecimento técnico no chamado “tratamento de superfície”. Essa é a quarta carreira mais demanda pelo setor industrial nacional até 2020, de acordo com pesquisa da Firjan.
Trata-se de um carreira mais refinada dentro do segmento, explica o vice-presidente do Sindicato da Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e de Material Elétrico de Pernambuco (Simmepe), Alexandre Valença. “Nas cadeias de óleo, gás e naval, a demanda por componentes beneficiados é ainda maior”, complementa.
De nome genérico, porém bastante popular, a Engenharia de Mobilidade ganha impulso por conta do caos urbano vivido pelas grandes cidades brasileiras - Recife incluído. Edmilson Lima explica, entretanto, que o profissional dessa área pode ser tanto um engenheiro civil responsável pela construção de um anel viário, de viadutos interligados ou de qualquer projeto de grande porte cujo objetivo seja desafogar o trânsito das metrópoles. Quanto um graduado em Engenharia Mecânica, que atua na fabricação de veículos de locomoção, pelo ar, terra e ar.
QUALIFICAÇÃO
No ranking das nove profissões com grandes perspectivas de vagas nos próximos oito anos, cinco exigem nível superior, duas níveis técnicos e duas níveis básicos. A exigência por qualificação é urgente.
A pesquisa aponta, sem rodeios que quem possui nível básico precisa buscar um curso técnico (76,1% das companhias ouvidas relataram que essa é uma das exigências). Quem tem nível médio, precisa correr atrás da graduação (54,9% das empresas indicaram ser esse o caminho). E aqueles formados em nível superior devem correr atrás de uma pós-graduação (exigência de 69,1% dos entrevistados).
Gerente-executivo da Firjan, Luís Arruda chama atenção para o fato de que o levantamento - o segundo promovido pela entidade - escancarou a mudança de demanda na pirâmide social. Quando pesquisaram as profissões mais procuradas para até 2015, a Firjan encontrou alta concentração de carreiras cujos profissionais só precisavam de nível básico. “Agora, essa procura está direcionada para o meio da pirâmide, onde o tempo de escolaridade supera seis anos e em áreas onde matemática e ciências são a base do conhecimento”.

quinta-feira, 8 de março de 2012

PIB de Pernambuco e as Oportunidades de Emprego

Sérgio Gaudêncio Portela de Melo

Ontem o IBGE anunciou o PIB do Brasil em 2011.
O crescimento de 2,7% ficou bem abaixo do estimado pelo Governo e muito inferior ao crescimento de 7,5% apresentado em 2010.
De acordo com os economistas, o índice foi frustrante, mas não preocupante.
Nos primeiros dois meses deste ano, os números apontam para uma recuperação do PIB nacional projetando um crescimento na ordem de 3,5 a 4%  em 2012.
Especificamente em Pernambuco, o PIB, segundo o IBGE, cresceu 4,5%, ou seja, 1,8% acima do PIB nacional. 
A principal responsável pelo desempenho pernambucano foi a Construção Civil que apresentou um crescimento de 15,6%, o que elevou a performance da indústria para 5,2%. Por outro lado, a indústria de transformação pernambucana (fabrica bens, como alimentos, roupas e móveis) apresentou o ínfimo crescimento de 0,1%.
Segundo a pesquisa, o aumento da atividade econômica ocorreu devido aos grandes empreendimentos que estão se implantando em Suape, como a Refinaria Abreu e Lima, a Petroquímica Suape (que está funcionando parcialmente) e o Estaleiro Atlântico Sul, já em operação.
Em todas as pesquisas e análises, percebe-se que Pernambuco ainda vive um momento de estruturação. As diversas obras de industrialização e de infraestrutura continuam acontecendo, o que gera a necessidade de mão-de-obra especializada para a construção civil.
As obras para a construção da Arena da Copa, Fiat, indústrias (Suape, Glória do Goitá, Caruaru, Petrolina, Goiana, etc), Transposição do Rio São Francisco, Transnordestina, Shopping Rio-Mar, Via Mangue e muitas outras serão ainda acrescidas pela construção dos futuros viadutos que cortarão a Av. Agamenon Magalhães outras obras de infraestrura e mobilidade para o Grande Recife.
As instituições formadoras de mão-de-obra como o SENAI, SENAC, IFPE, e Escolas Técnicas estaduais vêm se esforçando ao máximo para prover o nosso Estado de trabalhadores qualificados. Entretanto, a população deve ser constantemente provocada e estimulada à qualificação. Com os programas do Governo Federal (PRONATEC) e do Governo Estadual (Novos Talentos) as oportunidades de formação e qualificação profissional tornaram-se totalmente acessíveis e gratuitas. Lamentavelmente, em alguns cursos de qualificação, as vagas não vêm sendo preenchidas. As prefeituras municipais podem e devem se envolver para incentivar os jovens de seus municípios a se qualificarem.
Não há, nos dias de hoje, como entender nem como aceitar que encontremos jovens aparentemente saudáveis nas ruas pedindo dinheiro, limpando parabrisas de veículos nos semáforos ou atuando como flanelinhas. 

quarta-feira, 7 de março de 2012

Novo programa pretende inserir estudantes no meio científico


www.mec.gov.br



Jovens Talentos


Em reunião com os representantes das universidades e institutos federais de educação, nesta segunda-feira, 5, o presidente da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Jorge Almeida Guimarães, apresentou o novo programa Jovens Talentos para a Ciência, de incentivo à iniciação científica.

A iniciativa é destinada a estudantes de graduação de todas as áreas do conhecimento e tem o objetivo de inserir precocemente os estudantes no meio científico.
Segundo Jorge Guimarães, o programa foi desenhado após a experiência de sucesso com os estudantes do Ciência sem Fronteiras (CsF). “Depois das visitas que fizemos a instituições de ensino estrangeiras, percebemos o potencial que nossos estudantes têm, o que nos levou a buscar novos mecanismos para explorar esses jovens talentos e adiantar esse contato com a ciência”, explicou Guimarães.

Para o presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Glaucius Oliva, o programa suprirá uma necessidade brasileira. “Olhando para o cenário da educação, temos uma lacuna no que diz respeito aos talentos que entram no ensino superior. A intenção é fazer um programa precoce, que motive o estudante a investir em seu aprendizado e a desenvolver um padrão de excelência desde o início de sua graduação”, disse Glaucius. “O programa é uma porta aberta para o Ciência sem Fronteiras, e vem mostrar ao estudante que vale a pena estudar e se engajar”, completou.

Seleção – As primeiras bolsas do Programa Jovens Talentos serão implementadas já no mês de agosto deste ano. Para isso, os estudantes recém-ingressos em universidades federais e institutos federais de educação deverão se inscrever, por meio de formulário eletrônico, a serem oferecidos pelas instituições no período de 13 a 23 de março.

Os alunos serão selecionados por universidade, mediante prova de conhecimentos gerais, aplicada no dia 29 de abril de 2012. A nota do teste poderá ser utilizada ainda para futuras classificações no CsF. Os aprovados receberão bolsas no valor de R$ 360 pelo período de 12 meses.

Participação – Os estudantes bolsistas deverão ter um desempenho exemplar e destacado, além da participação em ciclos de palestras, projetos de iniciação científica, contato com laboratórios, seminários etc. “Nossa prioridade é o desempenho acadêmico no curso”, explicou Glaucius.

Nesta primeira seleção, serão alocadas 6.000 bolsas, distribuídas proporcionalmente ao número de estudantes inscritos em cada instituição, o que totalizará um investimento de cerca de R$ 30 milhões. 

sexta-feira, 2 de março de 2012

Desemprego cai para 11,9% no Recife

Jornal do Commercio 01/02/12

O índice de desemprego na Região Metropolitana do Recife (RMR) marcou 11,9% em janeiro deste ano. O percentual, que é divulgado pelo Dieese, é o menor desde o início da pesquisa, em novembro 1997. Esse é mais um recorde do estudo que está sempre mostrando percentuais cada vez mais baixos para o desemprego local. A taxa em dezembro do ano passado ficou em 12,2%. O número de desempregados em janeiro passado ficou em 217 mil pessoas. Em dezembro, esse número era de 221 mil e em janeiro do ano passado de 231 mil.
Entre janeiro de 2010 e o mesmo mês deste ano, vários setores econômicos abriram mais vagas. A indústria de transformação foi uma exceção, pois permaneceu com o menos número de empregados: 141 mil. Já o setor de serviços ficou na outra ponta com 78 mil vagas abertas. A construção civil foi o segundo do ranking com a abertura de 34 mil novos postos de trabalho. Já no comércio, esse número ficou em 23 mil. Já o setor chamado de “outros”, que engloba os empregados domésticos, teve uma queda no número de vagas com o fechamento de nove mil delas.


SALÁRIO

O rendimento médio do trabalhador da RMR era de R$ 1.064 em dezembro do ano passado. O crescimento em relação a dezembro de 2010 foi de 7%. A parte da pesquisa que trata da renda sempre está um mês desatualizada em comparação com os números do desemprego.