Grupo 2
Texto 2
Comentário
Um olhar mais detalhado e crítico a respeito da EaD (Educação a Distância), sobretudo quando são incorporadas as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC). Essa é a proposta da autora, Maria Elizabeth Bianconcini de Almeida, com o seu texto que aborda a Educação a distância na Internet. De acordo com a autora os meios de comunicação de massa (Tv e rádio) foram preponderantes para a expansão da educação a distância no Brasil. Um dos principais motivos, apontados por ela, foi a procura por uma melhor qualificação por parte dos profissionais que buscavam maiores chances no mercado de trabalho pela parcela da população desempregada e, em alguns casos, por profissionais que já atuavam no mercado mas gostariam de uma reciclagem ou aperfeiçoamento.
A pesquisadora destaca que um dos pontos cruciais para o sucesso da “nova” forma de aprendizagem é o envolvimento que aluno e professor devem ter. Ela lembra que em outras ocasiões acontecia (e ainda acontece de acordo com a autora) uma perda da produtividade e até do aproveitamento do ensino por causa da falta de envolvimento de ambas as partes. Para que isso não aconteça, como frisa Maria Elizabeth, é preciso que esteja muito bem definido o papel de cada um dos agentes no processo e que haja interação entre aluno e professor. Para a especialista aspectos das TIC deram um novo impulso a EaD. A flexibilidade do tempo, a agilidade na emissão e recebimento de materiais (incluindo aí as possibilidades de interatividade), além da quebra das barreiras espaciais fazem com que muitos dos problemas detectados no formato anterior as TIC sejam solucionados ou minimizados.
Outro fator importante destacado no texto é o aumento do aprendizado e da colaboração, feito através da (AAC) Aprendizagem Assistida por computador, que auxilia na potencialização do uso das TIC. No entanto, como menciona a autora com citação de Almeida (2000, p. 79), “é preciso criar ambientes que favoreçam a aprendizagem, despertem a disposição para aprender, disponibilize as informações pertinentes de maneira organizada e promovam a interiorização de conceitos construídos”. Essa nova visão traz informações representadas de diversas maneiras (linguagens e formas) através de palavras, páginas, gráficos entre outros, onde estes elementos podem representar um ponto de partida ou de chegada, além de criar conexões com outros elementos, criando diversas possibilidades e oportunizando ao leitor a condição dele traçar seus próprios caminhos. De acordo com o texto, essa visão implica num papel mais ativo do leitor e num rompimento com as seqüenciais fixadas previamente, onde ele passa a ter mais liberdade. Contudo, o papel do professor ainda é muito importante, embora numa nova configuração onde ele passa a ser parceiro do aluno, acompanhando de perto o desenrolar de suas ideais e propostas. Esse “estar junto virtual” envolve uma orientação mais próxima sem criar uma dependência do aluno, para que não se repitam situações encontradas em salas de aula – até porque, segundo a pesquisadora, os efeitos negativos são ainda maiores quando esses erros acontecem em ambientes digitais de aprendizagem.
O texto também nos mostra a importância dos ambientes digitais de aprendizagem (sistemas computacionais disponíveis na internet para dar suporte as atividades mediadas pelas tecnologias de informação e comunicação) e como eles propiciam atingir determinados objetivos como a interação entre pessoas e objetos de conhecimento, a integração de múltiplas mídias, linguagens e recursos entre outros. A autora aponta como outras vantagens desses recursos a possibilidade da gestão da informação segundo características de cada software e a existência de bancos de informação em diferentes mídias. Ela também mostra como o e-Learning pode auxiliar o segmento, principalmente o empresarial, por causa das suas aplicações e suas características como, por exemplo, a potencialização da aprendizagem e o alcance dos objetivos.
Um aspecto que também merece destaque é a avaliação mais eficiente do percurso do aluno e suas produções através de estatísticas sofisticadas, além do acompanhamento mais eficaz inclusive com o desenvolvimento de sistemas avaliativos participativos para que ele possa ter consciência de onde estão os seus erros e acertos e a partir daí melhorar o seu desempenho. O Projeto Nave, da PUC/SP é citado como exemplo desse tipo de avaliação em que o próprio aluno faz a auto-regulação da sua aprendizagem. Já no último tópico, que aborda os ambientes digitais de interação e aprendizagem, a autora discute como esses ambientes podem ajudar no desenvolvimento de competências e habilidades relacionadas com a escrita – na expressão do pensamento e na interpretação dos textos e hipertextos. Esse fato, de acordo com Maria Elizabeth, traz uma nova perspectiva para o sistema educacional porque a nossa tradição está baseada na oralidade e o uso desses ambientes pode alterar inclusive esse aspecto da nossa cultura. A autora faz uma observação importante no final do texto sobre a necessidade de se trabalhar o desenvolvimento de competências relacionadas com a alfabetização e inclusão digital para que as pessoas interessadas em participar de cursos à distância possam ter fluência tecnológica a fim de desenvolver da melhor maneira possível as atividades que dependam desses suportes digitais.
quinta-feira, 24 de maio de 2007
Como utilizar a Internet na educação (José Manuel Moran)
Grupo 2
Texto 1
A utilizações da Internet na educação e como aperfeiçoá-los é a questão levantada pelo professor José Manuel Moran em seu texto, que também lança alguns questionamentos para nós refletirmos a respeito das nossas posturas individuais, sobretudo os educadores, e o nosso papel na sociedade – com responsabilidades ainda maiores com o desenvolvimento das novas tecnologias, especialmente a Internet. O autor traz informações quanto aos projetos desenvolvidos em algumas instituições que utilizam recursos de redes eletrônicas no ensino presencial. Inclusive, ele relata as próprias experiências bem sucedidas em relação ao tema e traz algumas dicas importantes de como gerenciar as atividades em sala de aula, complementando-as com o uso das mídias digitais. Outro tema salientado pelo autor diz respeito as medidas que devem ser tomadas a fim de oportunizar o acesso à Internet como forma de promover a inclusão digital, além de explorar ao máximo as ferramentas e utilidades da Rede.
A educação presencial, de acordo com Moran, ganha dimensões diferenciadas a partir do momento em que o professor começa a utilizar várias mídias, em especial a Internet. Para ele, a integração dessas mídias possibilita maximizar o aprendizado por causa de alguns fatores específicos, como por exemplo a utilização de textos, imagens, sons do tema específico do programa, simultaneamente ao uso de livros, revistas e livros. Além disso, há um aspecto crucial para o aumento da produtividade nesse “sistema”: a motivação do aluno. O autor é enfático ao afirmar que a Internet é um grande fator motivacional, pois existe uma maior integração com o professor (que passa a ser praticamente um parceiro, tanto na produção dos trabalhos quanto nas descobertas de novos caminhos), a flexibilização nos horários de trabalho, a possibilidade de divulgar o seu trabalho e acessar o de outras pessoas, além do intercâmbio de informações (com outros alunos, grupos e até instituições de diferentes partes do mundo – através da web) dão ao aluno uma certa autonomia e uma infinidade de possibilidades antes nunca imaginadas.
Aliás, esse é um ponto de preocupação de Moran, pois a grande quantidade de informações e alternativas, através de links e outros atrativos mais, muitas vezes “desviam” o usuário do seu verdadeiro objetivo. Por isso mesmo, ele faz um alerta importante para os educadores “é preciso acompanhar cada aluno, suas produções, incentivá-lo, auxiliar nas suas dúvidas, dar dicas, anotar descobertas etc”, ou seja, mesmo o aluno tendo maior liberdade e autonomia, o professor deve estar atento para que o aprendiz não se desvie do foco principal. Outros erros cometidos pelos alunos nessas circunstâncias são o acúmulo de textos, idéias e lugares, onde, muitas vezes, acabam confundindo-os sobre o que é realmente importante (sem nenhuma triagem) e alguns aspectos cruciais da pesquisa como a hierarquização da idéias e a separação/comparação do material encontrado ficam em segundo plano.
Em um dos tópicos do texto o professor traz alguns detalhes de como as mídias digitais, especialmente a Internet, devem ser conduzidas no processo educacional. Moran destaca que “a navegação precisa de bom senso, gosto estético e intuição”. Para o autor, bom senso significa não se deter diante de tantas possibilidades – selecionando as informações mais importantes; já o gosto estético auxilia no reconhecimento de páginas com maior qualidade e com a integração de imagem e texto; e a intuição indica os links que devem conter o conteúdo procurado. No entanto, de acordo com o especialista, o sucesso desse “processo” está na integração da Internet com as outras tecnologias – Tv, jornal, vídeo e computador, através de uma nova visão pedagógica aberta e criativa.
Cabe ao aluno explorar o aumento das conexões lingüísticas, geográficas e interpessoais a fim de interagir da melhor maneira possível com imagens, formas coloquiais, além de textos sisudos e populares na conexão lingüística. Já na geográfica, ele está sujeito a um deslocamento contínuo em diferentes espaços, culturas e tempos. Nas interpessoais prevalece a comunicação com pessoas próximas e distantes, na sua mesma faixa etária ou não e assim por diante. Logicamente, sempre haverá críticas e elogios a respeito do uso dessas novas tecnologias porque, mesmo o texto citando uma série de vantagens para o usuário, existem algumas lacunas a serem preenchidas – também trazidas pelo texto. Dentre eles o excesso de informações, onde – em alguns casos – o conhecimento acaba sendo confundido. Conseqüentemente há um risco maior de dispersão ou mesmo a perda de tempo durante a conexão. No final, Roman deixa uma mensagem onde ele afirma que “o poder de interação está nas nossas mentes e não fundamentalmente nas tecnologias”. Para ele “ensinar com a Internet representará uma revolução educacional se mudarmos os paradigmas do ensino”. Caso contrário, as tecnologias só servirão como “jogada de marketing ou um paliativo” como pretexto para angariarem status e vantagens no mercado, finaliza o especialista.
Texto 1
A utilizações da Internet na educação e como aperfeiçoá-los é a questão levantada pelo professor José Manuel Moran em seu texto, que também lança alguns questionamentos para nós refletirmos a respeito das nossas posturas individuais, sobretudo os educadores, e o nosso papel na sociedade – com responsabilidades ainda maiores com o desenvolvimento das novas tecnologias, especialmente a Internet. O autor traz informações quanto aos projetos desenvolvidos em algumas instituições que utilizam recursos de redes eletrônicas no ensino presencial. Inclusive, ele relata as próprias experiências bem sucedidas em relação ao tema e traz algumas dicas importantes de como gerenciar as atividades em sala de aula, complementando-as com o uso das mídias digitais. Outro tema salientado pelo autor diz respeito as medidas que devem ser tomadas a fim de oportunizar o acesso à Internet como forma de promover a inclusão digital, além de explorar ao máximo as ferramentas e utilidades da Rede.
A educação presencial, de acordo com Moran, ganha dimensões diferenciadas a partir do momento em que o professor começa a utilizar várias mídias, em especial a Internet. Para ele, a integração dessas mídias possibilita maximizar o aprendizado por causa de alguns fatores específicos, como por exemplo a utilização de textos, imagens, sons do tema específico do programa, simultaneamente ao uso de livros, revistas e livros. Além disso, há um aspecto crucial para o aumento da produtividade nesse “sistema”: a motivação do aluno. O autor é enfático ao afirmar que a Internet é um grande fator motivacional, pois existe uma maior integração com o professor (que passa a ser praticamente um parceiro, tanto na produção dos trabalhos quanto nas descobertas de novos caminhos), a flexibilização nos horários de trabalho, a possibilidade de divulgar o seu trabalho e acessar o de outras pessoas, além do intercâmbio de informações (com outros alunos, grupos e até instituições de diferentes partes do mundo – através da web) dão ao aluno uma certa autonomia e uma infinidade de possibilidades antes nunca imaginadas.
Aliás, esse é um ponto de preocupação de Moran, pois a grande quantidade de informações e alternativas, através de links e outros atrativos mais, muitas vezes “desviam” o usuário do seu verdadeiro objetivo. Por isso mesmo, ele faz um alerta importante para os educadores “é preciso acompanhar cada aluno, suas produções, incentivá-lo, auxiliar nas suas dúvidas, dar dicas, anotar descobertas etc”, ou seja, mesmo o aluno tendo maior liberdade e autonomia, o professor deve estar atento para que o aprendiz não se desvie do foco principal. Outros erros cometidos pelos alunos nessas circunstâncias são o acúmulo de textos, idéias e lugares, onde, muitas vezes, acabam confundindo-os sobre o que é realmente importante (sem nenhuma triagem) e alguns aspectos cruciais da pesquisa como a hierarquização da idéias e a separação/comparação do material encontrado ficam em segundo plano.
Em um dos tópicos do texto o professor traz alguns detalhes de como as mídias digitais, especialmente a Internet, devem ser conduzidas no processo educacional. Moran destaca que “a navegação precisa de bom senso, gosto estético e intuição”. Para o autor, bom senso significa não se deter diante de tantas possibilidades – selecionando as informações mais importantes; já o gosto estético auxilia no reconhecimento de páginas com maior qualidade e com a integração de imagem e texto; e a intuição indica os links que devem conter o conteúdo procurado. No entanto, de acordo com o especialista, o sucesso desse “processo” está na integração da Internet com as outras tecnologias – Tv, jornal, vídeo e computador, através de uma nova visão pedagógica aberta e criativa.
Cabe ao aluno explorar o aumento das conexões lingüísticas, geográficas e interpessoais a fim de interagir da melhor maneira possível com imagens, formas coloquiais, além de textos sisudos e populares na conexão lingüística. Já na geográfica, ele está sujeito a um deslocamento contínuo em diferentes espaços, culturas e tempos. Nas interpessoais prevalece a comunicação com pessoas próximas e distantes, na sua mesma faixa etária ou não e assim por diante. Logicamente, sempre haverá críticas e elogios a respeito do uso dessas novas tecnologias porque, mesmo o texto citando uma série de vantagens para o usuário, existem algumas lacunas a serem preenchidas – também trazidas pelo texto. Dentre eles o excesso de informações, onde – em alguns casos – o conhecimento acaba sendo confundido. Conseqüentemente há um risco maior de dispersão ou mesmo a perda de tempo durante a conexão. No final, Roman deixa uma mensagem onde ele afirma que “o poder de interação está nas nossas mentes e não fundamentalmente nas tecnologias”. Para ele “ensinar com a Internet representará uma revolução educacional se mudarmos os paradigmas do ensino”. Caso contrário, as tecnologias só servirão como “jogada de marketing ou um paliativo” como pretexto para angariarem status e vantagens no mercado, finaliza o especialista.
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